Vingadores: Robert Downey Jr. fala sobre como foi gravar Guerra Infinita
Robert Downey Jr. começou a interpretar Tony Stark há dez anosPhoto by: Foto: Flickr/Gage Skidmore
Com estreia marcada para quinta-feira (26), Vingadores: Guerra Infinita é um prato cheio para os fãs da Marvel. Após dez anos preparando o território, o estúdio une seus principais heróis na primeira parte da luta contra o vilão Thanos.
Em material exclusivo, Robert Downey Jr., que conquistou nossos corações como Tony Stark, o Homem de Ferro, fala sobre voltar ao papel e o que está em jogo no filme. Confira:
Você tinha noção da proporção que a franquia iria tomar ao gravar o primeiro Homem de Ferro?
Sim, não por conta própria, mas vendo que a franquia do "Batman" tinha sido relançada e os filmes do Homem-Aranha tinham sido lançados e feito o maior sucesso. Então havia essa sensação de "renascimento" do gênero.
A visão de Stan Lee para o Tony Stark, que estava meio que enraizada na minha geração, era uma mistura do cara que vai contra as regras com um tipo bilionário excêntrico, meio Howard Hughes [produtor de Hollywood na década de 1930]. Se você ouvir às músicas tema feitas para esses quadrinhos, vai saber de cara tudo que precisa. É como um episódio da série Mad Men.
Mas eu pensei que modernizando e colocando na atualidade, o necessário conflito norte-americano seria relevante novamente. A área de efeitos especiais também estava trazendo muitas inovações, então foi uma tempestade perfeita.
Você encontrou a humanidade do Tony Stark no roteiro?
Pensando no primeiro filme do Homem de Ferro, há um ar de naturalidade e veracidade presente no que o diretor do longa, Jon Favreau, faz. Ele trabalhou comigo e com a Gwyneth Paltrow para tornar nossos personagens acessíveis e divertidos. Pense no contexto atual: quem se identificaria com a assistente de um executivo importante que é um babaca? Mas todos podemos nos identificar com a transição de um cara problemático que vai melhorando após encontrar o amor de uma boa mulher.
Robert Downey Jr. como o Homem de FerroPhoto by: Foto: Divulgação
Fale um pouco da química entre Tony e Steve Rogers.
Se você olhar para os quadrinhos, sempre teve uma tensão para saber quem seria o líder dos Vingadores. Então gravamos a nossa versão disso, e o fizemos por várias outras razões além de aprofundar o conflito entre Tony e Steve. A verdade é que ocorre uma Guerra Civil entre os dois e isso tinha que acontecer de alguma forma. Tony tinha um relacionamento com o pai dele, que é responsável por esse espécime de físico e moral incríveis que é o Steve Rogers.
É uma projeção óbvia dos problemas que Tony tem com si mesmo, apesar de tudo que já passou até o momento.
Nos conte um pouco sobre Thanos.
Desde antes do primeiro Vingadores temos ouvido falar um pouco dele. O Thanos é e sempre foi o cara mais esperto e impossível de ser derrotado. Tony sabe que a coisa é séria só pelo jeito que Bruce Banner descreve sua interação e compreensão de Thanos. O jogo é diferente desta vez.
O que você acha do sucesso do universo cinematográfico da Marvel?
Acredito que os filmes de super-heróis que vieram antes nos deram uma chance de fazer algo novo, não só de replicar o que já foi feito. É tudo sobre criatividade. Estamos falando sobre algo delicado e que precisa ser cuidado no ambiente certo, senão não vinga. Esse universo cinematográfico tem colhido bons frutos. É uma loucura. A colheira tem ficado melhor e maior a cada anos e acho que o melhor ainda está por vir.
Capitão América, Pantera Negra e Viúva Negra em Vingadores: Guerra InfinitaPhoto by: Foto: Divulgação
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