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Homem confessa ter matado garota de 12 anos com arame de bicicleta

Iasmin Lorena, de 12 anos, teria se recusado a namorar Marcondes da Silva, de 45. Ao ser preso, o pedreiro detalhou o homicídio
 

O pedreiro Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, confessou ter matado Iasmin Lorena, 12, em 28 de março, véspera do aniversário dele. À Polícia Civil do Rio Grande do Norte, o acusado revelou detalhes do assassinato, admitindo ter asfixiado a garota com um arame depois de ela se recusar a ter relações sexuais com ele.

Em um vídeo feito pela polícia e apresentado pelos investigadores do caso, Marcondes da Silva declara ter encontrado Iasmin enquanto trabalhava na rua, na comunidade África, próxima à Praia de Redinha, zona norte de Natal. Na ocasião, ele iniciou um diálogo com a adolescente.

“Falamos sobre medicina, que era o sonho dela. Depois, ficamos juntos uns 15 minutos e ela não quis aceitar meu pedido de namoro. Eu pedi um beijo, e ela disse que aceitava”, conta. O acusado conclui que a garota o negou novamente, e pontua: “Tudo aconteceu muito rápido. Decidi pegar um cabo de freio de bicicleta, que estava no chão, e a enforquei”.



Questionado acerca do que veio a seguir, Marcondes confessa ter cavado um buraco e enterrado o corpo da vítima. Iasmin, portanto, foi dada como desaparecida, e seu corpo foi encontrado na última terça-feira (24/4) por um cão farejador.

O homicídio ocorreu na casa onde o pedreiro trabalhava, na rua em que Iasmin morava. Marcondes da Silva fugiu para o norte do estado depois de, segundo a delegada Dulcinéia Costa, da Delegacia Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente (DCA), ter jogado as sandálias de Iasmin em lugar oposto ao do assassinato, atrapalhando as investigações. Além disso, a delegada declara que o pedreiro apresentou pistas falsas por meio do Disque-Denúncia.

Preso na manhã de quinta-feira (26) por um pelotão da Polícia Militar em Touros, a 85 km ao norte de Natal, o acusado foi encaminhado à capital. No local, fez exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), prestando depoimento à delegada Dulcinéia Costa.

A polícia investiga se Marcondes Gomes da Silva teria feito sexo com Iasmin antes de matá-la e se ele já teve envolvimento em outros casos de abuso sexual.


 Fonte: metropoles

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