Christopher John Gott, um dos 17 atropelados por um carro desgovernado em Copacabana, no dia 18 de janeiro, morava há 20 anos no Brasil com passaporte falso. No documento, o australiano tinha o nome de Daniel Marcos Phillips. Em coma, Gott teve identidade revelada. Segundo autoridades da Austrália, ele era um fugitivo, procurado há 22 anos por crime sexual.
De acordo com reportagem da BBC Brasil, com informações do periódico The Australian, a identidade de Gott foi descoberta depois de análise de sua digital, enviada à Polícia Federal da Austrália.
Os policiais australianos disseram à BBC que não podem dar maiores detalhes sobre o caso. Até o momento a Polícia Federal brasileira não se pronunciou.
Australiano e outras 16 pessoas foram atropeladas por carro desgovernado que invadiu orla
Christopher Gott era um professor de ensino médio na cidade de Darwin. Em 1994, foi preso após 17 denúncias de abuso sexual de menores. Uma das acusações contra o educador era de estupro de uma criança menor de 14 anos e de um jovem de 16. Ele foi condenado a seis anos de prisão. Dois anos depois, Gott, em liberdae condicional, fugiu.
O australiano segue em coma no Hospital Miguel Couto. Segundo a reportagem da BBC Brasil, um funcionário disse que é 'improvável que ele saia do coma'.
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