Polícia prende grupo que sequestrou, torturou e tentou matar colega de facção em Roraima
Vítima foi sequestrada e torturada. Outros três suspeitos também foram indiciados por participação no crime.
A Polícia Civil prendeu nessa segunda-feira (16) quatro pessoas suspeitas de participarem do sequestro seguido de tortura e tentativa de homicídio de uma mulher de 38 anos conhecida como 'Kadosh'.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que a vítima era um jovem de 20 anos. A vítima dos criminosos foi uma mulher de 38 anos. O erro foi corrigido às 10h03 da terça-feira (17) - horário local).
Foram presos Charlyton Lima dos Santos Júnior vulgo Big Max, responsável pela contenção e cativeiro da vítima, Lauriene Pimentel da Cunha, vulgo Soberana ou Pelegrina, responsável pela tortura psicológica, cativeiro e tentativa de execução, Gislane Gomes Vieira, vulgo Anjinha e Aldreza Márcia da Silva Pimentel, vulgo Pimentel, ambas responsáveis pela tortura psicológica e cativeiro.
Segundo a polícia, a ordem para execução da mulher partiu de dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo e foi dada por um líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A justificativa era de que ela teria ajudado o integrante de uma facção rival que seria executado pela organização.
A vítima, de acordo com polícia, foi sequestrada e levada para a região de Monte Cristo. Lá ela passou por um tribunal do crime e foi torturada psicologicamente por cinco dias. Ela levou um tiro no pescoço, mas sobreviveu.
A vítima só conseguiu escapar da execução na sexta-feira (13), porque se fingiu de morta. Após a tentativa de execução ela foi para o hospital e depois à polícia.
Os quatro infratores identificados pela polícia e reconhecidos pela vítima foram autuados pelo crime de organização criminosa, sequestro e cárcere privado e de tentativa de homicídio qualificado.
Eles foram presos por agentes da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), do 5º Distrito Policial e do Grupo de Repressões as Ações Criminosas Organizadas (Graco).
Ainda de acordo com a polícia, foram indiciados também Endson Silva de Oliveira, vulgo Bebezão ou Prioridade, responsável pela tentativa execução da vítima e autor do disparo, Anderson dos Santos Jorge vulgo Barti, responsável pela contenção e cativeiro, e Edson Silva e Silva, vulgo Cadu mandante e coordenador.
O flagrante dos quatro suspeitos foi lavrado pela delegada Magnolia Soares, atuando pelo GRACO, e os suspeitos encaminhados para audiência de custódia.
Fonte: G1
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