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'Não acredito que ele tenha feito isso', diz irmão de suspeito de ter matado brasileiro nos EUA

Michael Roque foi detido pela polícia e está preso na cadeia do condado de Broome


O suspeito de ter matado o brasileiro João Souza, Michael Roque - Divulgação BROOME COUNTY SHERIFF


RIO - Julio Roque, irmão mais velho de Michael Roque, suspeito de ter assassinado o brasileiro João Souza, em seu dormitório na Universidade de Binghamton, em Nova York, diz "não acreditar que ele poderia fazer algo assim".

— Ele é o mais simpático da família, o que faz todo mundo feliz. Todo mundo da turma dele tem me ligado e perguntado: 'por favor, me diga que ele não fez isso' — disse Julio ao site americano Newsday. 

Michael, que tem 20 anos, foi detido pela polícia local e levado para a cadeia local do condado de Broome, na noite de segunda-feira. Ele declarou não ser culpado e deve responder por homicídio em segundo grau. Também estudante da Universidade de Binghamton, Michael Roque era natural de Massapequa, no Condado de Nassau, em Nova York. Seus pais foram para Binghamton assim que souberam da prisão.

João Souza, que era filho de um diretor do Banco do Brasil, foi encontrado morto a facadas dentro de seu quarto no campus. A universidade informou que, após atacar o brasileiro, o suspeito fugiu a pé, usando calças e moletom escuros e rosto coberto. Roque foi reconhecido e preso. Caso condenado, ele poderá cumprir penas que variam de 25 anos até a prisão perpétua.

A polícia acredita que o crime foi premeditado.

'MENINO MARAVILHA BRASILEIRO'

Nas redes sociais, o "primeiro amigo" do brasileiro nos Estados Unidos prestou emocionada homenagem à vítima. Sammy Landino lembrou dos momentos ao lado do amigo na Escola Blind Brook, na qual os dois estudaram juntos, desde 2012, até seguirem para universidades diferentes no ano passado.

"Eu fui a primeira pessoa que te conheceu quando você veio para nossa escola, em 4 de setembro de 2012. Eu te mostrei os caminhos, te apresentei para as pessoas, te ajudei a se instalar. Nós éramos amigos. Ficamos próximos. Você era o "menino maravilha brasileiro", uma estrela do futebol, um homem contagioso com um sorriso ainda mais contagioso. Um dos melhores da Blind Brook", escreveu Sammy Landino, hoje aluno da universidade de Yale, no Facebook.

Fonte: oglobo


 

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