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7 MOTIVOS CIENTÍFICOS PARA VOCÊ FAZER SEXO, MESMO QUE NÃO ESTEJA NO CLIMA

No começo de todo relacionamento, é normal que tudo tenha uma sensação de novo, incluindo o sexo. Por causa disso, é bem comum que não falte demonstração de afeto, toques entre o casal, beijos e abraços frequentes e, é claro, uma vida sexual ativa intensa.

Apesar disso, todo casal chega num ponto em que ao menos um dos dois pode estar sem muita disposição para o sexo, aquela famosa falta de clima. Nessas situações, pode ser difícil encontrar motivação para ir para a cama com outra pessoa, mas a ciência sugere que deve-se considerar fazer sexo nessas situações, por motivos de saúde.

A falta de sexo pode acontecer por conta do conforto da vida de casado, obrigações em casa e no trabalho, estresse ou diversos outros motivos, incluindo alguns que podem ser combatidos pela atividade sexual. Além de provocar a sensação de prazer, o sexo frequente pode ajudar a melhorar, e muito, a nossa saúde em algumas maneiras.

Confira alguns dos benefícios para você querer manter atividades sexuais, mesmo quando sentir que não está tão no clima assim.

1 - Promove a juventude


A prática regular de sexo pode fazer uma pessoa parecer de cinco a sete anos mais jovem, graças à liberação de endorfina no corpo humano. Segundo o Dr. David Weeks, do Royal Edinburgh Hospital, homens e mulheres que pareciam mais jovens do que realmente eram apresentaram uma média de frequência sexual cerca de 50% maior dentro do grupo de 40 a 50 anos. Na prática, isso significa fazer sexo três vezes por semana, ao invés de duas. Isso acontece porque o sexo promove a liberação de hormônios que afetam no crescimento do corpo humano, o que pode fazer com que a pele fique mais elástica, dentre outras explicações biológicas.

2 - Abaixa a pressão sanguínea


Muita gente acredita que o sexo ajuda a aumentar a pressão, por conta da intensidade da atividade física, porém não só essa informação é falsa, como o efeito é justamente o contrário. Num estudo publicado na Biological Psychology, em 2000, pesquisadores entrevistaram 51 homens e mulheres saudáveis, entre as idades de 20 e 47 anos. O estudo consistia em um questionário sobre a frequência sexual de cada participante, seguido de uma sessão de medição de pressão.

A conclusão das análises foi de que a maior atividade sexual estava ligada diretamente aos níveis mais baixos de pressão. Isso acontece, porque a relação de intimidade promove um excelente exercício cardiovascular que ajuda a normalizar a pressão sanguínea. Além disso, o aumento na produção de hormônios, como o estrogênio, também é extremamente benéfico para a saúde do coração.

3 - Melhora a saúde do coração


Da mesma que o sexo ajuda a baixar pressão sanguínea, ela colabora na prevenção e redução dos riscos de doenças do coração, conforme publicado num estudo de 2002. A pesquisa percebeu que atividade sexual regular provocava menores riscos de ataques cardíacos e doença coronária.

Um outro estudo similar, realizado em 2010 e publicado no American Journal of Cardiology, associou a baixa frequência de sexo em homens com o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Os homens que relataram fazer sexo uma vez por mês ou menos demonstraram risco maior de desenvolvimento dos problemas, em comparação com os que fazia duas vezes por semana ou mais.

Esse foi o primeiro estudo a relacionar os dois aspectos sem levar em conta a disfunção erétil, segundo os pesquisadores e autores do estudo. Segundo eles, homens que fazem sexo regularmente podem estar em relações mais íntimas e bem sucedidas, o que também pode colaborar para a saúde do coração graças a fatores como a redução de estresse.

4 - Diminui o estresse


A sensação de tranquilidade e relaxamento depois do sexo pode ter uma boa explicação, segundo um estudo publicado em 2002. De acordo com o texto publicado no Archives of Sexual Behavior, o contato com sêmen durante o sexo pode ajudar a aumentar os níveis de felicidade em mulheres, reduzindo o estresse.

Segundo a assistente social Keri Simon, a diminuição do estresse também pode estar diretamente ligada à conexão gerada por meio da intimidade do casal. Como no sexo a intimidade entre os parceiros é mais intenção, laços de comunicação também se tornam mais poderosos, oferecendo uma forma de conexão que contribui para o bem estar.

5 - Fortalece o sistema imunológico


A vida sexual ativa pode ajudar a manter a força e a estabilidade do sistema imunológico, nos protegendo de doenças comuns e recorrentes, como é o caso de gripes e resfriados.

Um estudo de 2009 publicado na Psychology Reports percebeu que fazer sexo ao menos uma vez na semana provocou um aumento de cerca de 30% na quantidade de imunoglobulina A (IgA) na saliva dos voluntários estudados, em contrapartida com os que não tinham uma vida sexual tão ativa. O anticorpo é responsável por ajudar a combater infecções e resfriados. Em casais que faziam sexo mais de uma vez por semana, os níveis máximos de IgA foram percebidos.

6 - Melhora o sono


Não chega a ser surpreendente ver quem fique morrendo de sono após o sexo. O fato não é apenas uma coincidência e tem uma explicação científica simples. A endorfina liberada durante a relação pode ajudar a levar a estados de relaxamento e tranquilidade. Além disso, a ocitocina também se espalha no corpo durante o orgasmo, promovendo a sensação de sono.

Um estudo de 2014 descobriu que mulheres numa relação romântica estável que dormiam uma média de uma hora a mais por dia apresentavam maiores níveis de apetite sexual. Também foi constatado que elas registraram um aumento de 14% no desejo de ter uma relação sexual no dia seguinte, além de maior lubrificação na vagina.

7 - Queima calorias


Uma boa motivação para a prática frequente de sexo pode ser o chamado "sexercício". O trocadilho faz completo sentido quando alguns números ligados ao ato sexual são apresentados. Em média, jovens adultos queimam 4,2 calorias por minuto, no caso de homens, e 3,1 calorias, para mulheres, segundo um estudo apresentado na PLoS ONE.

Em outras palavras, isso quer dizer que o sexo pode ser melhor do que uma sessão de caminhada. A atividade não chega a substituir exercícios mais intensos, como uma corrida mais acelerada. Ainda assim, os números são suficientes para que o sexo possa ser considerado um exercício significante, ainda mais na vida de pessoas que não são tão ativas assim dentro da academia.
Com essas dicas, será que vai ficar mais fácil encontrar novos motivos para ir para a cama?

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